terça-feira, 27 de agosto de 2013




Desta vez estávamos deitados
sua cabeça repousava no meu colo
Eu controlava a respiração
Para você não notar meu coração descompassado

Sentia o seu corpo, ali do lado
E como sempre você estava com aquela temperatura que me enlouquece
Você explicava para alguém porque nunca tivemos uma chance
Eu fechava os olhos, abafava sua voz e me concentrava no momento

Não precisei acordar para sentir a amargura da cena
Como se lentamente pedaços dentro de mim desmanchassem
E desta vez, isto teve menos de sonho e mais de realidade

Meu inconsciente se recusa a me acompanhar
Eu já decidi, aceitei, é uma rua sem saída
Mas basta uma noite de sono e minha alma é povoada novamente de esperança

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